Autoridades do MUNDO contra o MARFIM

MATÉRIAS RELEVANTES NA PROTEÇÃO DOS ELEFANTES
(Continua MARFIM)
                     ESTADOS UNIDOS ANUNCIAM PROIBIÇÃO
DO COMÉRCIO DE OBJETOS DE MARFIM

    Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (2016) que proibirão o comércio de MARFIM, em um novo esforço para ajudar os países africanos a lutar contra a caça ilegal de ELEFANTES e rinocerontes.

   Esta proibição é a melhor forma de garantir que o mercado dos Estados Unidos não contribua para a diminuição dos ELEFANTES africanos que vivem em estado selvagem”, destacou a presidência americana em um comunicado.

   O decreto da Casa Branca proíbe qualquer importação de MARFIM DE ELEFANTE da África, em particular na forma de Antiguidades, e as exportações - com algumas exceções, entre as quais algumas antiguidades genuínas.

   Para ser considerado uma antiguidade, um objeto deve ter mais de 100 anos e cumprir com outros critérios estabelecidos pela lei americana de proteção de espécies em risco de extinção.

   O comércio ilegal de MARFIM é alimentado em grande parte pela demanda de Ásia e Oriente Médio, onde as presas de ELEFANTES e os chifres dos rinocerontes são usados na medicina e na ornamentação. A caça ilegal tem aumentado nos últimos anos na África, ameaçando estas espécies.

“Esta proibição é a melhor forma de ajudar a garantir que os mercados americanos não contribuam com um declínio ainda maior de ELEFANTES africanos na natureza”, declarou a Casa Branca em um comunicado.

CHINA PLANEJA ELIMINAR MERCADO DOMÉSTICO DE MARFIM
   Destruição pública de MARFIM na China                                         

                                                                                        
Veja o que lemos no site da WWF (link abaixo):

Em 01 Junho 2015

   A CHINA - que, junto com a TAILÂNDIA é um o maior mercado de MARFIM na Ásia - anunciou recentemente que poderia fechar seu mercado doméstico do produto, como forma de desestimular seu comércio.

   Durante a destruição pública de 662 kg de marfim ilegal confiscado, o responsável pela Administração Florestal da China reforçou que as autoridades chinesas “vão controlar rigorosamente o processamento e o comércio de marfim até que o comércio e a venda do material e seus produtos sejam eventualmente interrompidos.”

“Este é um sinal muito positivo e o WWF aplaude a determinação do governo chinês para a conservação da vida selvagem e o combate ao comércio ilegal de fauna e de seus produtos", disse Lo Sze Ping, diretor executivo da WWF-China. "Esta decisão terá um impacto profundo sobre a conservação dos ELEFANTES selvagens e do tráfico de marfim.”

   A destruição dessa última semana de presas e esculturas em MARFIM dá sequência a um outro evento, realizado em Guangdong, na CHINA, em janeiro do ano passado, quando 6,15 toneladas de marfim confiscadas foram destruídas. Bélgica, República do Congo, França, Gabão, Hong Kong, Quênia, Emirados Árabes Unidos e os EUA também destruíram peças de MARFIM recentemente.

   A decisão de eliminação progressiva do mercado de marfim da China, bem como a destruição do material confiscado são indícios poderosos do compromisso do governo de apoiar a ação internacional contra a caça ilegal de elefantes e do comércio ilegal de marfim”, disse Zhou Fei, chefe do gabinete chinês contra o tráfico.

    “No entanto, as destruições dos produtos devem ser seguidas por ações que assegurem que os países continuem a cumprir com os seus compromissos internacionais relacionados à Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) para acabar com o comércio ilegal de MARFIM”, disse Fei.

   A intensificação dos esforços por agências chinesas e de outros países serão importantes também para coibir crimes contra a natureza e mudar o comportamento do consumidor, reduzindo a demanda por produtos de marfim ilegais, que, em última análise, incentiva a caça ilegal de ELEFANTES. Essas ações devem acontecer junto a esforços rigorosos para deter o fornecimento ilegal no mercado.

   O engajamento com empresas também é fundamental. Em março, representantes de 17 empresas líderes na área de transportes que operam na China fizeram uma declaração pública anunciando tolerância zero em relação ao tráfico ilegal de vida selvagem.

EIS O LINK DA WWF:

SITE CHINESES SÃO PARAÍSO PARA CONTRABANDO DE MARFIM
  
   Mais de metade destes produtos são feitos com marfim de contrabando, precisou a “Traffic”, uma rede de vigilância do comércio da fauna selvagem, que analisou uma quinzena de 'sites' durante dois anos.

   O grupo contabilizou “cerca de 1.500 novos anúncios” por mês sobre este tipo de artigos ilícitos, indicou num relatório.

   O MARFIM e fragmentos de ossos de tigre e de leopardo, carcaças de tartarugas, ou cornos de saigas, um antílope ameaçado de extinção.

   Este tráfico apoia-se numa atividade de crescimento muito rápido. Em 2013, a China ultrapassou os Estados Unidos em termos de comércio eletrônico.

   O gigante Alibaba, que domina 90% do mercado chinês de transações entre particulares, garantiu recentemente fazer tudo o que estava ao seu alcance para banir artigos ilegais das suas plataformas, e retirar os anúncios suspeitos assim que são assinalados.
   Para a “Traffic”, os vendedores fogem aos filtros e controles através da utilização de vários nomes de código, como “materiais africanos”, “materiais amarelos” ou "plástico branco", entre as cerca de 60 designações contadas pela ONG.

   “Há transações que não descobrimos, o que significa que o volume de trocas, nestes 'sites', pode ser ainda mais elevado”, advertiu.

    A ONG congratulou-se que o total acumulado dos artigos propostos nestes diferentes 'sites' seja atualmente "inferior a dez mil", ou seja, cinco vezes menos que em 2012.

   Em dezembro, um relatório da ONG de defesa ambiental “Save the Elephants” e da fundação Aspinall avaliou em mais de cem mil o número de ELEFANTES abatidos entre 2010 e 2012, devido ao "crescente e descontrolado" comércio chinês.

   O preço do MARFIM bruto na China, usado na medicina tradicional, aumentou de 550 euros por quilograma em 2010 para 1.540 euros no ano passado.

   Alvo das críticas internacionais, Pequim anunciou na passada semana uma proibição, de um ano, sobre a importação de MARFIM trabalhado.

   As ONG consideraram a medida encorajadora mas "apenas simbólica", lembrando que o essencial do contrabando internacional diz respeito ao MARFIM bruto, obtido com o abate ilegal de ELEFANTES, incluindo em países lusófonos como Angola e Moçambique. 

   Uma organização não-governamental britânica denunciou hoje a venda de MARFIM em plataformas chinesas de comércio eletrônico, que apresentam milhares de anúncios sobre objetos de marfim e outros produtos de espécies ameaçadas.


ELEFANTES MORTOS PELO MARFIM

   Então, embora não tenha sido fácil, pois o dono do site abaixo não facilitou minha vida. Mas, como idealista e teimosa, sobretudo na causa dos ELEFANTES, copiei tudo e dispus pra vocês. Naturalmente coloquei o crédito.


   MARFIM é o nome do material que compõe os “dentes” dos ELEFANTES, e que representa dinheiro fácil para as organizações criminosas Africanas. As presas que chegam a pesar em torno de 60 kg e tem rendido mais do que o tráfico de drogas ou de diamantes, comercializado por em média US$400 e até US$800 dólares (cerca de R$2.600,00) podendo chegar a cerca de US$3.000,00 dólares na China.

UTILIZAÇÃO DO MARFIM

   O MARFIM do ELEFANTE é utilizado principalmente no artesanato, para a construção de esculturas, colares, e em alguns casos para propriedades medicinais. INFELIZMENTE a Medicina Chinesa usa, e mais uma vez, digo,que contribui ainda que indiretamente para matança dos ELEFANTES.  

EXTINÇÃO DOS ELEFANTES

   De acordo com a Convenção Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e da Fauna (Cites), no ano passado foram mortos 20.000 ELEFANTES na África. É um ligeiro declínio em relação aos 25.000 de 2011. No entanto, outros grupos de conservação acreditam que o número de mortos é muito maior. A Save The Elephants por exemplo, que as mortos tem sido cerca de 33.000 todo ano entre 2010-2012.

   Hoje a mortalidade dos ELEFANTES já é maior do que a natalidade e a estimativa é de que a cada 15 minutos, um ELEFANTE é brutalmente morto por causa do MARFIM de suas presas, e neste ritmo, eles desaparecerão para sempre em poucos anos.

   Em algumas regiões, estas criaturas magníficas e sensíveis têm tanto medo dos humanos que só saem à noite. Filhotes, em luto, recusam-se a deixar os corpos brutalizados de suas mães.



COMO AJUDAR?
 
29 países africanos alertaram que, se a Europa continuar se esquivando, isso pode significar a extinção dos ELEFANTES, e estamos perto de conseguir a proibição global do comércio de MARFIM, mas a COMISSÃO EUROPÉIA se opõe a essa idéia.


    Uma conferência sobre o tema acontecerá muito em breve e nela poderemos proibir de uma vez o comércio de MARFIM global. Há sinais de que a FRANÇA e a ALEMANHA poderiam se rebelar contra a sentença de morte imposta pela União Européia. Representantes de governos africanos entregarão nossas petições durante suas principais reuniões, usando nosso apelo global para conquistar mais apoio à proibição.

HTTPS://www.pradopolisnews.com.br/elefantes-mortos-marfim/

CARGA DE MARFIM AVALIADA EM R$ 1,3 MILHÃO
É APREENDIDA NA MALÁSIA
     
                                                                                              
   Presas de elefante foram encontradas em contêiner proveniente da África. Carregamento ilegal era de meia tonelada, dizem autoridades.

   Funcionários da alfândega nas proximidades de Kuala Lumpur, capital da Malásia, encontraram carregamento com MEIA TONELADA DE PRESAS DE ELEFANTE que foram enviadas ilegalmente para o país. A ocorrência foi registrada nesta segunda-feira (9), mas a imagem foi divulgada nesta terça-feira (10).

   De acordo com as autoridades, o contrabando de MARFIM foi frustrado durante inspeção a contêineres provenientes da África do Sul. A carga de presas de ELEFANTE valia cerca de R$ 1,3 milhão.

   Junto com ela, foram encontradas também 53 caixas com televisores. Na declaração entregue pelos transportadores à alfândega, constava que as caixas carregariam fios de nylon e poliéster.

APREENSÃO RECORDE

   Segundo a organização ambiental Traffic, em 2011 houve recorde no número de apreensões de MARFIM, o que indicaria um aumento na caça de ELEFANTES na África, a fim de atender à demanda asiática por presas, utilizadas na produção de jóias e ornamentos. Além da China, o outro grande mercado para o MARFIM é a Tailândia.

   Houve pelo menos 13 apreensões de cargas superiores a 800 kg de presas no ano passado, mais que o dobro das seis grandes apreensões de 2010. Foram apreendidas cerca de 23 toneladas de presas, o que representaria 2.500 ELEFANTES mortos.

   A ONG comenta que parte do MARFIM comercializado ilegalmente na Ásia pode ter saído de estoques pertencentes a governos africanos, armazenados em decorrência de apreensões anteriores. Mas também há dados que indicam um aumento na matança de ELEFANTES, e que isso parece ser especialmente grave na República Democrática do Congo.

   Estima-se que haja 400 a 700 mil ELEFANTES vivendo na África. Na África do Sul, há preocupações de que a população desses paquidermes tenha crescido tanto que eles estejam prejudicando o meio ambiente nas reservas naturais.


GABÃO QUEIMARÁ ESTOQUES DE MARFIM
PARA COMBATER TRÁFICO ILEGAL

Fotos de ONG mostram objetos criados a partir de chifres e dentes.
Entidades internacionais pressionam país a aumentar fiscalização.

Do Globo Natureza, em São Paulo

   O governo do Gabão se comprometeu a queimar todo o estoque encontrado de objetos feitos de MARFIM no país, a partir de extração ilegal, em alguns meses. A informação foi divulgada no site da ONG ambientalista WWF nesta quinta-feira (5).

   A medida foi impulsionada pela divulgação de fotos da ONG, no último dia 1º, que flagraram milhares de objetos provenientes de chifres e dentes de animais estocados m Libreville, capital do país, localizado na parte ocidental da África.

   Uma ação conjunta de organizações da África central e governos da Ásia, junto da Interpol e de um braço da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o tráfico de animais selvagens se reuniram em Libreville para discutir ações contra a caça predatória, o tráfico e a proteção dessas espécies na região.

Apreensão de Marfim no Reino Unido
ESTUDO DIZ QUE HÁ MAIS ELEFANTES AFRICANOS
SENDO MORTOS DO QUE NASCENDO

   Desde 2010, quase 35 mil animais foram caçados por ano no continente africano.

   Um estudo publicado na Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos sugere que os ELEFANTES africanos atingiram um ponto de inflexão, isto é: mais animais estão sendo mortos do que nascendo a cada ano. Pesquisadores acreditam que, desde 2010,  quase 35 mil elefantes foram mortos por ano no continente.

   Os pesquisadores calculam que, entre 2010 e 2013,  África perdeu uma média de 7% de toda a sua população de ELEFANTES a cada ano, enquanto os  nascimentos de ELEFANTES aumentam a população numa taxa menor, em cerca de 5% ao ano.

   Humanidade está provocando a sexta extinção em massa no planeta, diz estudo.

   Especialistas da Universidade do Colorado responsáveis pela pesquisa alertam que, se a taxa de caça continuar nesta proporção, os animais podem ser dizimados em 100 anos. O comércio ilegal de dentes de ELEFANTE aumentou nos últimos anos, e um quilo de MARFIM  vale milhares de dólares. Grande parte da demanda tem sido impulsionada por um mercado em rápido crescimento na Ásia.

   Os autores da pesquisa pontuam que o problema atinge áreas do continente de diferentes formas. Enquanto em BOTSWANA ainda há um crescimento de populações saudáveis, na África Central estima-se que o número de ELEFANTES caiu cerca de 60% em uma década.

   Eles ressaltam que a morte de machos reprodutores e matriarcas deixam jovens animais órfãos, desestruturando as famílias.


NOVA LEI PARA MARFIM IRRITA COLECIONADORES

   “As novas regras adotadas nos Estados Unidos para bloquear a venda de marfim, visando proteger ELEFANTES ameaçados de extinção, estão provocando comoção entre músicos, antiquários, colecionadores de armas e milhares de outras pessoas cuja possibilidade de vender, consertar ou viajar com objetos de marfim adquiridos legalmente passará a ser proibida.”

“O guitarrista e ganhador do Grammy Vince Gill, dono de 40 violões clássicos Martin, com cravelhas e cavaletes de marfim, disse que está com medo de levar seus instrumentos para o exterior. O advogado Floyd Sarisohn, de Commack, Nova York, disse que será impedido de leiloar centenas de tabuleiros de xadrez com peças.”


CAÇADORES DE MARFIM USAM VENENO
PARA MATAR ELEFANTES
  
   Com pressão do governo e maior fiscalização, criminosos procuram alternativas para assassinar os animais e retirar suas presas. Agora eles buscam envenenar os bichos para poderem atuar sem serem pegos pela polícia local.

 
É muito triste.

   
   Há poucos meses, a notícia de que o governo do Quênia queimou cerca de R$ 425,2 milhões em MARFIM retirado das presas de ELEFANTES chocou muita gente. De acordo com o Departamento de Administração de Parques Nacionais e Áreas de Conservação dos Estados Unidos (DOI, na sigla em inglês), cerca de 33 mil ELEFANTES são mortos todos os anos por causa da caça ao MARFIM.

   Outros dados, estes da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), são ainda mais preocupantes. Um levantamento feito pela organização mostrou que as populações de ELEFANTES africanos da floresta e de ELEFANTES africanos da savana estavam na casa dos 1,3 milhões, em 1979. Em 2013, 34 anos depois, o número de espécimes foi reduzido a 710 mil. No SUDÃO, que, à época do primeiro levantamento tinha 130 mil animais das espécies, ficou como lar de apenas 5 mil elefantes.

   Desde então, a luta contra a morte ou extração do MARFIM de ELEFANTES vivos se intensificou. Alarmados com o risco de extinção das espécies e pressionados por organização como a própria IUCN e o GREENPEACE, os governos dos países africanos aumentaram a vigilância e a punição dos caçadores de ELEFANTES.


JARINA (FRUTO AMAZÔNICO) OU MARFIM VEGETAL

   O marfim-vegetal ou jarina (Phytelephas macrocarpa)  é uma palmeira que pertence a familia Arecacea. Nativa da região equatorial das Américas Central e do Sul principalmente na Bolívia, Peru, Colômbia, Equador e no Brasil, nos Estados de Rondônia, Acre e Amazonas. Essa árvore de crescimento lento tem belas frondes que brotam diretamente do chão. Por anos não se vê o tronco. Um MARFIM-VEGETAL com tronco de dois metros de altura tem pelo menos 35 a 40 anos. Logo abaixo das folhas nascem grandes aglomerados fibrosos que, em geral, pesam 10 quilos e consistem em frutos lenhosos bem compactos. Cada fruto geralmente contém de quatro a nove sementes, mais ou menos do tamanho e formato de um ovo de galinha. De início, as cavidades das sementes contêm um líquido refrescante, parecido com água de coco. Depois, o líquido se transforma numa gelatina doce e comestível. Por fim, A GELATINA AMADURECE E VIRA UMA SUBSTÂNCIA BRANCA E DURA, INCRIVELMENTE PARECIDA COM O MARFIM DE ORIGEM ANIMAL  SENDO EMPREGADAS NA MANUFATURA DE BIOJÓIAS E ARTEFATOS.


   Em terras brasileiras, a jarina desenvolve-se espontaneamente nas planícies de inundação, principalmente nas mais antigas, nos vales dos rios de água branca, destacando-se os rios Purus, Juruá e seus afluentes. As folhas (palhas) são utilizadas na cobertura de casas por populações locais, a polpa não amadurecida é utilizada para alimentação humana e de animais e, as fibras para confecção de cordas. CONTUDO, A PARTE MAIS USADA DA PLANTA É A SEMENTE. AS SEMENTES AMADURECIDAS TORNAM-SE DURAS, BRANCAS E OPACAS COMO O MARFIM, COM A VANTAGEM DE NÃO SER QUEBRADIÇA E FÁCIL DE SER TRABALHADA. A coleta é feita na mata, no período de janeiro a junho, tanto do chão ou pela retirada dos cachos. O beneficiamento consiste de secagem da semente ao sol ou mesmo em estufa. Em seguida, faz-se o lixamento para remoção da casca interna, conforme o desejo do cliente, e, posteriormente, o polimento.




  Da mesma forma, como muitos minerais-gemas e gemas orgânicas, a amêndoa de jarina, já incluída como gema orgânica, deixa-se modificar, principalmente, em sua coloração, através de tingimentos com corantes sintéticos e naturais, de cozimento e/ou imersão em óleos e através da ação térmica, como pirógrafo e aquecimento, e, ainda, através de amadurecimento controlado e envelhecimento, graças a sua microporosidade, sem alterar a natureza marfínica da jarina.
         A jarina é, provavelmente, a semente mais nobre da Amazônia para uso em biojóias. Sua exploração se enquadra na política de desenvolvimento sustentável, ENTRANDO COMO UM SUBSTITUTO ADEQUADO AO MARFIM ANIMAL, PODENDO VIR A COIBIR O COMÉRCIO DESSE MATERIAL. O ambiente geológico que se encontra a jarina é muito efêmero, restrito e frágil, por isso a exploração em larga escala da semente de jarina deverá ser acompanhada de manejo, evitando danos incalculáveis à reprodução e continuidade das jarinais. Uma política de incentivos para o desenvolvimento de novos produtos, de conservação da jarina, e de combinação desta com pedras e gemas, poderá criar uma cadeia produtiva de alta qualidade e grande diferencial humano e de design, criando e projetando uma verdadeira atividade nobre na Amazônia.
   O MARFIM VEGETAL é uma alternativa ecológica e prática, por se parecer com o de origem animal. O MARFIM VEGETAL e o animal são tão parecidos que algumas peças podem conter um pouco da casca marrom para provar que não usaram MARFIM DE ELEFANTE – proibido em todo o mundo.
         O MARFIM-VEGETAL não é uma descoberta recente. Já em 1750, o frei sul-americano Juan de Santa Gertrudis mencionou-o em suas crônicas, comparando as sementes a “bolas de mármore” usadas para entalhar estatuetas. No início dos anos 1900, o Equador, principal fonte do MARFIM-VEGETAL, exportava milhares de toneladas de sementes todo ano, principalmente para a produção de botões. Depois da Segunda Guerra Mundial, o surgimento de plásticos novos e baratos praticamente acabou com o comércio de MARFIM-VEGETAL. Atualmente a jarina está sendo utilizada na confecção de jóias, peças de xadrez, palhetas para instrumentos de sopro, teclas de piano, cabos de guarda-chuva, estatuetas, etc.




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