Elefantes Brancos

ELEFANTE BRANCO

ELEFANTE BRANCO: ORIGEM E SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO

Albino ou ELEFANTES BRANCOS, como eles também são conhecidos, são caracterizados por pele cinzenta clara e olhos, ao contrário de elefantes normais, pigmentação cinza escuro, e em alguns casos, um tom castanho ligeiro.    Sua presença é circunscrita quase exclusivamente à área geográfica correspondente aos territórios da Birmânia e da Tailândia, no sul da Ásia.    O estranho Pariencia e pequeno número destes mamíferos vegetarianos deu origem, vários séculos atrás, e no Reino de Sião (hoje Tailândia, com capital Banckok) para uma antiga tradição que considerou os ELEFANTES ALBINOS pertencentes ao imperador, que ainda hoje Ele detém o título de "Senhor dos elefantes brancos". Só ele poderia montá-los e fazê-los funcionar e, por causa dessa prerrogativa, ele costumava dar-lhes como castigo aos cortesãos que haviam perdido seu favor.    O cuidado extremo e a manutenção dispendiosa desses animais, considerados sagrados e dos quais, conseqüentemente, nenhum lucro poderia ser extraído, acabaram arruinando aqueles que os haviam recebido.    Esta é a origem da palavra inglesa “ELEFANTE BRANCO”, em castelhano “ELEFANTE BRANCO”, usado para identificar possessões inúteis, rostos e dos quais é difícil deixar ir. FONTE consultada: revista enciclopédia popular ano 3 N ° 30

ELEFANTE BRANCO também é uma expressão idiomática para uma posse valiosa da qual seu proprietário não pode se livrar e cujo custo (em especial o de manutenção) é desproporcional à sua utilidade ou valor. O termo é utilizado na política para se referir a obras públicas sem utilidade.

Um ELEFANTE BRANCO em pintura tailandesa do século XIX.

Origem do termo                                          O termo tem origem nos ELEFANTES ALBINOS mantidos pelos monarcas do Sudeste Asiático em Myanmar, Tailândia, Laos e Camboja, onde eram considerados sagrados. Possuir um ELEFANTE BRANCO era considerado (e ainda é considerado na Tailândia e no Mianmar) um sinal de que o governante reinava com justiça e poder e de que o reino era abençoado com paz e prosperidade. A tradição deriva de contos que associam o ELEFANTE BRANCO com o nascimento de Siddhartha Gautama, o Buda, já que a mãe dele teria sonhado com um ELEFANTE BRANCO presenteando-a com uma flor de lótus, símbolo de sabedoria e pureza, na véspera do parto. Como os animais eram considerados sagrados e as leis os protegiam do trabalho, receber um ELEFANTE BRANCO de presente de um monarca era simultaneamente uma bênção e uma maldição: uma bênção porque o animal era sagrado e um sinal do favoritismo do monarca pelo cortesão que o recebia; uma maldição porque o animal não tinha uso prático (não podia trabalhar) que compensasse o custo de sua manutenção.    Por outro lado, tem também a “Ordem do Elefante Branco” que é uma honraria concedida pelo governo da Tailândia. Composta por oito tipos de medalhas, foi criada em 1861 pelo então rei do Sião Rama IV.

ELEFANTE BRANCO pronto para montaria na Tailândia

Grande ELEFANTE macho coberto com lama branca num parque em Namíbia